Ainda sobre as JMJ em Lisboa e algo mais…

Este domingo celebramos o 38.º Dia Mundial da Juventude. Ainda ressoam, nos corações de todos, os ecos da experiência da JMJ Lisboa em forma de imagens, textos, testemunhos de quem participou e que invadem neste fim de semana as redes sociais. A este propósito, e de um modo diferente, publicamos um testemunho do nosso André, um dos nossos irmãos nesta Comunidade Estrada Clara, num texto que reflete uma outra visão tão bonita de um Deus que se deixa experimentar por cada um de nós quando abrimos o nosso coração à VIDA!

𝗔𝗶𝗻𝗱𝗮 𝘀𝗼𝗯𝗿𝗲 𝗮𝘀 𝗝𝗠𝗝 𝗲𝗺 𝗟𝗶𝘀𝗯𝗼𝗮 𝗲 𝗮𝗹𝗴𝗼 𝗺𝗮𝗶𝘀 – texto de André Oliveira, Comunidade Estrada Clara

“Este ano não tive oportunidade de participar nas Jornadas apesar de elas até serem no que agora chamo de minha cidade. Em 2011, ter tido a oportunidade de ter ido a Madrid às Jornadas foi, sem dúvida, uma das melhores experiências que tive. Lembro-me de ficar arrebatado com a atmosfera que é de ter milhões de pessoas a viver e sentir o mesmo Amor. Poderá parecer engraçado, mas até uma simples chuva num descampado era um momento de alegria (para os que estavam presentes lembrar-se-ão da dança da chuva para ver se acalmava a tempestade).

Este ano, ouvi, várias vezes pela televisão, a pergunta “O que esperam das Jornadas”. Penso que não se pode esperar nada, mas tudo ao mesmo tempo. As Jornadas foram muito mais do que os ensinamentos nas paróquias, as orações nas igrejas, as missas, as visitas a museus e passeios pela cidade e os momentos de silêncio. Tudo momentos que nos acalentam e impulsionam para celebrar a nossa Fé.

Mas este ano não participei por opção e porque a vida me trouxe uma forma nova de viver o Amor de Cristo. Acredito que existam várias fases da nossa vivência com Deus. Umas mais entusiastas em que o exponente máximo será provavelmente as Jornadas, mas existe uma outra fase onde é a vivência com um novo ser que nos faz acreditar mais no Amor. A simplicidade de ter um bebé nos braços a adormecer enche-nos de tal forma de Amor que é inexplicável. Tal como muitos jovens encontram um novo entusiasmo quando vão às Jornadas, eu encontrei agora com a minha filha.”