António. António Manuel. Arnaldo. Augusto. Carlos. Domingos. Isidro. Joaquim. Luís. Porfírio.
Os nomes dos nossos pais. Nomes carregados de histórias, de vidas, de risos e de lágrimas, de férias e de trabalho, de certezas e de perguntas, de abraços e partidas, de tempo e de espaço. Somos o que somos porque estes são os nossos pais. No dia do nosso nascimento não fomos só nós que nascemos. Nesse dia, os nossos pais nasceram connosco, com cada filho. Por isso, a nossa base está nestes homens. Fizeram por nós o melhor que sabiam num tempo em que muito pouco sabiam. O resto será sempre da nossa responsabilidade, daquilo que escolhemos fazer com o que nos foi dado. A vida vai se encarregando de nos dar a possibilidade de amarmos cada vez mais os nossos pais, de os olharmos com carinho e compreensão, de lhes sermos gratos, de perspetivarmos memórias guardadas.
Por isso, hoje é dia de celebrar e de agradecer. Aqueles que nos amaram primeiro mesmo antes de nos conhecerem. Aqueles que nos sonharam e que nos deram o primeiro colo. Aqueles que hoje podemos abraçar ou lembrar. Aqueles que são imortais nos nossos corações. Aqueles que nos deram o seu coração. Os nossos pais.
A Igreja lembra hoje também a figura paternal de São José, muitas vezes relegado para um plano mais secundário. José foi educador, sonhador, acolhedor. Numa sociedade patriarcal, foi chamado a amar a escolha de Maria, prova de amor irrefutável para com a sua mulher amada e o seu filho. José foi um desafiador de normas para que o bem se instalasse entre nós. Mesmo não compreendendo tudo, ele tudo fez para que os planos de Deus se concretizassem. Que possamos nós também olhar para este Pai e desejar atravessar com serenidade os desafios que a vida nos propõe.
Feliz Dia do Pai a todos os que são filhos e pais, porque este dia só pode existir porque existe a maior de todas as relações – a do Amor!
Ana