Encontro 8 – maio 2024

Do que é que falamos quando falamos de inclusão? Que barreiras têm sido impostas e retiradas na nossa aceitação aos outros? De que forma podemos ser a testemunhas de uma Igreja que acolhe e respeita cada ser humano? Como podemos evitar o culto de posições extremadas numa sociedade que, hoje em dia, urge em classificar opiniões, ideias e escolhas num bipolarismo de extremos? De que modo podemos aprender a gerir as nossas relações com misericórdia e compaixão, evitando a condenação imediata e o julgamento fácil?

A partir da visualização do filme “Prayers for Bobby” (2009) – uma sugestão do Pedro – fomos confrontados com estas questões. Não para encontrar respostas imediatas, mas para procurar caminhos. Fizemos a leitura comentada deste filme do ponto de vista da noção de perdão, amor e escolhas, identificando o perigo que todos corremos quando somos tentados a condenar, a agir sem amor, a recusar que os outros sejam respeitados. O Pedro apresentou-nos depois um texto seu, fruto das suas leituras e pesquisas e reunindo elementos históricos relativos à evolução da sociedade e ao modo como o Homem se foi comportando em relação aos seus semelhantes. Em partilha, fomos pondo em comum o nosso entendimento sobre a capacidade de perdoar, a necessidade de olhar os nossos semelhantes como Jesus olhou todos aqueles que se sentiram impelidos a segui-lo, a urgência em fazer dos nossos contextos cristãos lugares de acolhimento e de respeito pela diferença e facilitadores do conhecimento de Deus que é sempre Amor.

“Estradas Partilhadas”, o nosso espaço para termos espaço para vivermos com tempo o tempo que trazemos em nós, para como comunidade fortalecermos em nós uma dimensão orante e pensante e assim promovermos a atenção e a escuta ao(s) Outro(s).

“Estradas Partilhadas”, os nossos domingos de gratidão, os nossos primeiros dias da semana, os nossos caminhos para chegarmos juntos a casa, à Terra Prometida.