Viagens pela JMJ, Lisboa 2023

Integrado na JMJ aconteceu o chamado “Festival da Juventude” constituído por eventos nas áreas da Música, Cinema, Teatro, Dança, Conferências, eventos estes formativos, numa partilha de vivência cristã com os peregrinos de todo o mundo. Destaco aqui duas atividades nas quais participamos e que foram da responsabilidade dos Jesuítas.
Na 4.ª feira, assistimos à conferência “Today’s FAQ’s about Faith and Church” dinamizada pelo sacerdote jesuíta James Martin. Numa igreja repleta de pessoas desejosas de o ouvir, o sacerdote jesuíta foi elencando as questões mais comuns sobre a fé e sobre a Igreja, sobre a importância de trabalharmos as nossas crenças e sobre o papel da comunidade na construção da identidade cristã. O sacerdote terminou a palestra com as seguintes palavras: “Lembrem-se que o convite mais eficaz à crença, à fé, à religião, ao cristianismo, à Igreja Católica e até à oração não é a resposta a uma pergunta, mas a uma pessoa: Jesus Cristo. E a maneira que funciona hoje é fazer com que as pessoas vejam Jesus Cristo em cada um de vós! A vossa própria vida é um instrumento de evangelização.” Sigam o trabalho deste padre jesuíta que tem tido um papel central na construção de pontes de relação.
Na 5.ª feira, na belíssima casa cultural Brotéria, tivemos a oportunidade de assistir ao workshop “Escuta-te em corpo”, orientado pelo padre Paulo Duarte. Durante uma hora, fomos trabalhando a noção de sermos também um corpo, dando especial enlevo à respiração, seguindo as orientações do padre Paulo, ativando em cada um de nós a consciência do presente, a gratidão do aqui e do agora, a perceção das emoções que nos habitam e nos moldam. Conheçam o pe Paulo Duarte que tem feito um trabalho muito fecundo dedicado a esta noção do corpo que somos. Em muitas publicações e outros encontros, este sacerdote jesuíta tem sublinhado que o ser humano é muito mais do que o intelecto e a fé é algo que também se sente a partir do corpo que somos e que, por isso, precisa tanto de ser escutado.
As JMJs são também este espaço de aprendizagem, de observação, de cultura, de pensamento. Que bom é poder assim viver esta Igreja que somos!
Ana




