“Eu não escolhi a Psicologia Positiva. Foi ela que me chamou. Era o que eu queria desde o primeiro momento, mas a Psicologia Experimental, e depois a Psicologia Clínica, eram os únicos brinquedos disponíveis que me faziam lembrar o meu chamamento. Não o consigo dizer de uma forma menos mística. Vocação – ser chamado a agir em vez de optar por agir – é uma palavra antiga, mas é algo real. A psicologia Positiva chamou-me tal como a sarça ardente chamou a Moisés.
Os sociólogos distinguem entre um emprego, uma carreira e um chamamento. Temos um emprego em troca de dinheiro e, quando o dinheiro para, nós paramos de trabalhar. Seguimos uma carreira por causa das promoções e, quando as promoções param e já não podemos progredir mais, desistimos ou limitamo-nos a cumprir horários. Um chamamento, por comparação, vale por si próprio. Mesmo que não fôssemos pagos nem promovidos, fa-lo-íamos na mesma. “Ninguém me consegue parar!”, grita o nosso coração quando encontramos algum obstáculo.”
Martin Seligman in “A VIDA QUE FLORESCE”